segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tempos Modernos

Uma das coisas mais estranhas com que me deparo nos tempos que correm é a constatação de inversões radicais de conceitos que pareciam sólidos. O trocadilho “evasão de privacidade” é muito significativo: no passado as pessoas se ofendiam com a invasão de sua privacidade, com a intromissão alheia em sua intimidade. Hoje elas se ofendem se não o fizerem.
O big brother original do clássico romance distópico 1984, de George Orwell, era um monstro de opressão individual e controle social; hoje é objeto dos sonhos das massas.
O conceito de “reality show” exprime bem essa situação. Ninguém espere que eu vá criticar os programas televisivos com esse formato; mal tenho uma idéia do que se trata. Mas como diz o caboclo do sertão de Minas: “não sei de nada, mas desconfio de muita coisa”. A indústria da futilidade e do ridículo, traduzida pelas estripulias das celebridades, de que vivem as TVs, filmes, revistas, jornais e coisas assim, não pode prescindir de certa “massa crítica” das tais celebridades que antes surgiam de geração espontânea de sua própria atividade midiática. Os “artistas” das novelas, cantores, modelos e atrizes apareciam naturalmente, e sua vida, com escândalos produzidos sob medida, servia de alimento para o indigente imaginário de um proletariado urbano cada vez mais condicionado e embrutecido. Mas a partir de um certo ponto parece que a produção “natural” de tais celebridades já não era suficiente para alimentar a demanda crescente.
Os “reality shows” então meio que surgiram como uma usina de famosos, uma indústria de personalidades com as quais as massas podem se identificar e sonhar. E podem mesmo se tornar uma delas, imaginam. Um ovo de Colombo.
E para ficar no mundo da cultura pop televisiva, desconfio que isso tambem explique a recente popularidade dos filmes de zumbis, mortos vivos que vagam por corredores de shoppings centers, batendo a cabeça nos vidros das lojas, e cambaleando a procura de cérebros para devorar. Muito esquisito... muito esquisito esses tempos modernos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O mundo gira, a lusitana roda...e um certo Brasil não sai do lugar.

Ultimo parágrafo de um post perfeito do Alexandro Porto em seu blog:

"Mas o bordão que melhor exemplifica o susto e o desprezo da classe A pelos pobres, ou ex-pobres que agora têm dinheiro para frequentar certos ambientes antes fechados a eles, é: "Credo, esse aeroporto tá parecendo uma rodoviária!". De tão repetido, tem tudo para se tornar o "Você sabe com quem está falando?!" do início do século XXI. Se o Brasil continuar crescendo e distribuindo renda, os rapazinhos, que horror!, ganharão cada vez mais espaço e a coisa só deve piorar. É preocupante. Nesse ritmo, num futuro próximo, quem é que vai empacotar nossas compras? "

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Mundo, mundo... vasto mundo.

O texto entre aspas é parte do verbete HAARP na Wikipedia e trata da mãe de todas as teorias conspiratorias atuais.
Alguns acham e dizem que os desastres causados pelas chuvas no Rio de Janeiro em janeiro de 2011 e a posse da presidenta (ja acabou a polêmica sobre seu título?) Dilma Roussef nada teria de coincidencia mas seria mais um tipo de recado, deliberado e premeditado.
Believe It or Not - acredite se quiser, como dizia a antiga serie de TV.
"O HAARP e seu potencial para uso como arma
O Projeto HAARP tem sido objeto de controvérsias desde meados da década de 1990, após alegações de que as antenas poderiam ser utilizadas como uma arma. Em agosto de 2002, o Parlamento Russo apresentou formalmente uma menção crítica. O Parlamento emitiu um comunicado de imprensa a respeito do HAARP escrito pelas comissões de Relações Internacionais e de Defesa, assinado por 90 deputados e apresentado ao presidente Vladimir Putin. Segundo o comunicado:

Os Estados Unidos estão criando novas armas geofísicas que podem influenciar a baixa atmosfera terrestre [...] A significação deste salto qualitativo pode ser comparada à transição de armas brancas para armas de fogo, ou de armas convencionais para armas nucleares. Este novo tipo de armas difere dos tipos anteriores à medida que a baixa atmosfera terrestre torna-se objeto direto de influência e um de seus componentes.[2]

Por sua vez, o Parlamento Europeu, em resolução de 28 de janeiro de 1999 versando sobre meio-ambiente, segurança e política externa, assinalava que o Projeto HAARP manipulava o meio-ambiente com fins militares e solicitava que o mesmo fosse objeto de avaliação por parte da Science and Technology Options Assessment (STOA) sobre as possíveis consequências de seu uso para o meio-ambiente regional, mundial e para a saúde pública em geral. A mesma resolução do Parlamento Europeu pedia a organização de uma convenção internacional com vistas à proibição em escala global do desenvolvimento ou utilização de quaisquer armas que possam permitir a manipulação de seres-humanos"