sábado, 21 de agosto de 2010

Al Capone, patrono dos ecologistas

As eleições presidenciais de 2010 trouxeram a ecologia para o centro do debate político porque tem uma candidata do ramo. Não importa que o papel dela seja somente o de tirar votos da candidata oficial, numa jogada de desespero das hostes direitistas para evitar o fim precoce do PSDB (ex-PMDB autentico), no caso de uma vitória no primeiro turno – cada vez mais provável – da candidata do governo.
Sempre que ouço falar em “proteção da natureza” tenho um certo mal estar.
O mesmo que me ocorre quando escuto – a classe media “consciente” adora - o tal: “eu amo a natureza”. Como se o falante fosse um ente à parte, não natural. E talvez seja mesmo. Que sei eu?
Mas voltemos ao negócio – é negócio mesmo – da “proteção da natureza”. Essa “proteção” sempre soa como a mesma que a máfia vendia em Chicago nos anos 30 do século passado e o PCC vende na periferia de São Paulo hoje. A natureza não precisa de proteção, só de ser deixada em paz. Até porque, como a turma do velho Alphonse, o “protetor” e a ameaça são os mesmos.
Ecologia é a nova religião sem Deus, dos dias atuais, para aplacar a má consciência de burgueses tolos, fúteis e consumistas. O marxismo meio que já fez esse papel em outros tempos, mas perdeu o charme.

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