sábado, 20 de novembro de 2010

Livros, o alimento da alma

Gosto de comprar livros pela internet; são mais baratos, nao precisa andar (sou preguiçoso) e as resenhas, as vezes descabeladas, que acompanham cada livro me divertem muito.
Zapeando na Submarino hoje, selecionei essas duas perolas que reproduzo ipsis literis.
Imagina o trabalho do juiz para decidir quem é o verdadeiro autor de uma obra psicografada? E eles tratam da coisa a sério.
Depois, é universalmente sabido da fixação dos alemães pelos restos alimentares digeridos e excretados pelo corpo, a ponto de, segundo consta, lá no país onde eles moram, os vasos sanitarios possuem o bojo coletor dos dejetos voltado para frente do, digamos, obreiro, para que este possa observar atentamente o aspecto de sua obra, antes de dar descarga. Possivelmente se perguntar um deles porque fazem isso vão dizer que é por questão de saude, para saber se tem alteração nas fezes e coisas assim; mas desconfio que a verdadeira resposta seja um pouco mais complicada e tem a ver com sua trajetória como nação de pessoas singulares e um tanto esquisitonas. Enfim a autora de Zonas Úmidas, Helen Memel, de 18 aninhos, nos conduz um pouco mais a fundo nesse fascinante mundo da materia fecal, em sua obra, com duplo sentido, por favor.
As sinopsis:
A Psicografia Ante os Tribunais
"O autor da presente obra, o advogado Miguel Timponi, relata todo o processo, desde a inicial até a decisão final da justiça, ao reconhecer que, para fins legais, os direitos autorais não podem ser atribuídos a um Espírito desencarnado. Estabelece interessantes comparações entre a obra de Humberto de Campos encarnado e como Espírito, reunindo opiniões de professores, psiquiatras, poetas, cientistas e juristas, que atestam a autenticidade do estilo do escritor póstumo.
O livro trata da ação judicial movida pela viúva e filhos de Humberto de Campos, contra a FEB e Francisco Cândido Xavier, na qual foram pleiteados os direitos autorais sobre a obra psicográfica recebida do Espírito Humberto de Campos. O autor relata todo o processo, desde a inicial até a decisão final da justiça. "

Zonas Úmidas
"Helen Memel tem 18 anos e hábitos no mínimo escatológicos. Usa os aromas vaginais como perfume em gotas atrás das orelhas, cultiva caroços de abacate que gosta de introduzir na vagina e sente imenso prazer em sentar nos vasos sanitários públicos quando estão bem sujos. Ela também nos confessa, sem qualquer sombra de pudor, que tem enorme orgulho de suas hemorróidas com aspecto de couve-flor.
A ação se passa no setor de proctologia de um grande hospital alemão, onde a protagonista e narradora da história se recupera de uma cirurgia no ânus. É quando ela tem a oportunidade de refletir sobre seu corpo - entre uma e outra fantasia sexual com a equipe de enfermeiros que se tornam sua maior companhia no quarto do hospital. A intervenção foi necessária devido a um acidente provocado por ela mesma numa tentativa frustrada de barbear sozinha suas partes íntimas.
Depois do sucesso de vendas na Europa, a personagem criada por Charlotte Roche é considerada por muitos uma heroína feminista ousada, mas o livro chegou a ser inicialmente rejeitado por várias editoras alemãs, que o consideraram pornográfico. Segundo a autora, Zonas Úmidas vai além disso: "Eu quis escrever sobre sexualidade feminina e propositadamente exagerei nos detalhes. Escrevi cenas com a intenção de deixar as pessoas excitadas, com o rosto corado e quente, como quando assistem a uma cena mais explícita de sexo na TV"".

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