sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Por que eu ia querer isto? (1)

No geral sou completamente a favor do assim dito (pejorativamente, na mídia ultra reacionária que domina toda forma de comunicação social no país) “politicamente correto”: É claro que precisamos de uma lei contra o racismo, pq se os pais – com medo da policia – não se expressarem de modo discriminatório contra minorias raciais, os filhos não terão modelos imediatos tão nefastos para perpetuar esse horror irracional. Mas é obvio que isso leva também a outros tipos de absurdos, no exato sentido que menciono no post anterior. Exemplo? No ultimo governo da ditadura militar tinha um Ministério da Desburocratização – criar um ministério pra isso? Já estamos com problemas, não? – e então um dia vi uma entrevista do ministro titular dizendo, com desgosto, diga-se a seu favor, que tinham abolido o reconhecimento de firma de documentos a serem apresentados em repartições oficiais, mas que quando algum distraído chegava com um documento com a tal de “firma reconhecida” o documento era rejeitado com base na lei que abolia a exigência. Quer dizer... Não sei o que dizer... Mas me parece muito coerente com outro fenômeno comum nos assim chamados anos de chumbo: presos políticos torturados nas masmorras do regime militar denunciavam as torturas sofridas na imprensa estrangeira, e então eram torturados de novo por “denegrir a imagem do Brasil no exterior” ao fazerem as denuncias iniciais, entenderam??

Um comentário:

  1. Ora, somos latinos...
    Daí a graça
    Veja os bancos (ex)24 horas
    Criados exclusivamente para quem precisava de algum dinheiro na madrugada, para comprar um remédio ou então um sorvete de damasco para a amada grávida.
    Vieram os assaltos.
    Decretaram o horário de funcionamento.
    Das sete às oito.
    São Bancos quase 24 horas.
    Tá certo que hoje em dia tem cartão de débito, etc.
    Mas se quiser ir ao caixa onze e meia da noite não dá mais...
    Vai entender

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